Resgate foi feito por seis homens disfarçados com coletes de policiais civis; houve perseguição e troca de tiros com a polícia
Na fuga, dois criminosos invadiram casa, fizeram reféns e depois se entregaram; os outros quatro, mais o que foi resgatado, conseguiram fugir
DA REPORTAGEM LOCAL
Seis homens armados e disfarçados de policiais civis resgataram um preso de um hospital na Vila Nhocuné, na zona leste de São Paulo. Na fuga, houve perseguição e troca de tiros com a polícia por cerca de dez quilômetros. Cercados, dois deles fizeram reféns em uma casa por cerca de três horas, mas se entregaram à noite. O restante do grupo -inclusive o homem resgatado- escapou.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública, Dênis Félix dos Santos, 28, havia sido preso por volta das 2h de ontem. Baleado por policiais militares ao tentar fugir de uma blitz na zona leste, ele deu entrada às 2h30 no hospital municipal Alexandre Zaio. Um policial civil armado vigiava o quarto de Santos, que passou por cirurgia e estava internado.
O resgate aconteceu por volta das 15h, segundo a secretaria. O grupo carregava fuzis e pistolas e usava coletes em que se lia "Polícia". Um policial militar e o policial civil que escoltava Santos foram rendidos sem que nenhum disparo fosse dado. Santos saiu caminhando do hospital, segundo a polícia.
Ao sair do hospital, de carro, o grupo foi perseguido por policiais militares -houve troca de tiros pela rua. Cercados por carros da polícia, dois dos bandidos invadiram uma casa na rua Guaiaçã, em Itaquera. Das cinco pessoas que estavam na casa, três conseguiram fugir; as outras duas foram feitas reféns.
O Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) foi chamado para negociar a libertação dos reféns e a entrega dos bandidos, que ocorreu por volta das 18h30. Não houve feridos.
No carro dos dois homens presos foram encontrados pistolas, granadas, espingardas e coletes à prova de balas. Eles foram levados para a 7ª Delegacia Seccional de Itaquera.
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