A oficial de Justiça Sandra Regina Ferreira Smaniotto, 48, foi morta com nove tiros na manhã de ontem, na avenida Manoel de Siquera, na região de Guarapiranga (zona sul). O ajudante-geral Reinaldo do Carmo Guerreiro, 31, foi preso em flagrante e confessou o crime.
Sandra cumpria mandado de busca e apreensão de uma moto que Guerreiro contou ter comprado em junho do ano passado. Ele afirmou que só havia pago as três primeiras prestações -eram 48 parcelas. Disse ainda que a oficial de justiça pediu-lhe R$ 1.500 para "esquecer" a dívida.
Guerreiro disse no 92º DP (Parque Santo Antônio) que cometeu o crime não pela extorsão, mas "pelo jeito como ela falou comigo". Ele contou que recebeu dois telefonemas de Sandra, nos quais ela exigia o dinheiro.
Escrivã chefe da 3ª Vara Cível do Fórum Regional de Santo Amaro, onde Sandra trabalhava havia 22 anos, Ana Lúcia Alicke negou que sua colega estivesse fazendo algo irregular. "Ela devia ter pedido auxílio policial", disse o delegado Carlos Alberto Carvalho, que autuou Guerreiro por homicídio qualificado.
Ex-presidiário, o ajudante-geral tinha duas passagens por roubo e uma por extorsão. Ficou preso por oito anos e deixou a cadeia em 2005.
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