terça-feira, 3 de agosto de 2010

“Escondido” pela mídia, PCC já tem parceria com narcotraficantes mexicanos

por Luiz Carlos Azenha

O Primeiro Comando da Capital (PCC) não só não acabou como há alguns meses passou a fazer negócios com narcotraficantes do México, disse ao Viomundo a repórter Fátima Souza, autora do livro “PCC, a facção”, em que esmiuçou o funcionamento da organização que atua dentro dos presídios paulistas, tem ramificações nacionais e controla atividades criminosas nas ruas das cidades brasileiras.

“O PCC não perdeu força, ele perdeu divulgação”, disse Fátima na entrevista, numa alusão à decisão de mencionar o PCC como “facção criminosa” adotada pela mídia brasileira. “Quanto mais você esconde, menos você combate”, ela acrescentou mais tarde.

Fátima reonhece que desde que recebeu como tarefa principal o combate ao PCC, em junho de 2009, a ROTA (Ronda Ostensiva Tobias de Aguiar) fez estrago na organização: 18 presos, morte de 2 chefes importantes, a apreensão de uma tonelada de cocaína, meia tonelada de maconha e de 2 milhões de reais em dinheiro em 4 bocas da Zona Leste de São Paulo. Há denúncia de que um dos chefes mortos, o Vampirinho, foi retirado do automóvel em que estava com uma mulher e fuzilado, diz Fátima.

No entanto, permanecem dúvidas quanto aos recentes ataques atribuídos ao PCC em São Paulo.

Para ouvir a primeira parte da entrevista, clique aqui.

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