sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Sniper aproveitou o momento em que a vítima abaixou a cabeça para atirar



O criminoso que fez uma mulher refém na manhã desta sexta-feira em uma farmácia por cerca de uma hora na Tijuca, zona norte do Rio, morreu ao dar entrada no Hospital Geral do Andaraí, também no subúrbio. Segundo o Ministério da Saúde, o homem, que estava sem documento de identidade, foi baleado na cabeça e não resistiu ao ferimento após dar entrada na unidade. A PM informou que a mulher foi libertada por volta das 10h50 e o assaltante foi atingido por um tiro de fuzil. A polícia ainda disse que a vítima é dona da farmácia. Após a liberação da refém, pedestres e comerciantes que acompanharam a negociação na rua aplaudiram os policiais do Batalhão da Tijuca. Nervosa e com falta de ar, ela também foi levada para o Hospital Geral do Andaraí. O crime aconteceu na rua Pereira Nunes, esquina com rua dos Artistas após o assaltante tentar roubar um carro dos correios que passava pela região. Ao ser surpreendido por policiais do 6º BPM (Tijuca), que passavam pela localidade, o homem fugiu para o interior da farmácia e rendeu a vítima.

Sniper aproveitou o momento
Foi o major Bushello, chefe da 3ª Seção do 6ºBPM (Tijuca) o responsável pelo tiro de fuzil 762, a uma distância de 40 metros, que matou o criminoso que tinha invadido a farmácia, durante assalto na Rua Pereira Nunes. Ele contou que já estava posicionado havia uma hora e meia, em local que ele não quis informar, acompanhando o desenrolar do caso. A partir do momento que recebeu uma ordem do comandante, coronel Fernando Príncipe, ele aproveitou a oportunidade _ quando a vítima, a comerciante Ana Cristina Garrido, passou mal e abaixou a cabeça _ para fazer o disparo. Bushelo contou ainda que, em tese, o disparo neste momento é difícil porque a vítima pode reerguer a cabeça rapidamente. Ele disse ainda que foi a primeira vez que fez disparo como sniper no 6º BPM. Ele fez cursos de tiro no Bope, na Polícia Federal, na Aeronáutica, em Brasília, e também em Canoas, no Rio Grande do Sul.

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