sexta-feira, 2 de outubro de 2009

“Salve geral”: filme do Brasil no Oscar é homenagem aos tucanos de São Paulo


O filme que vai representar o Brasil no Oscar vai ser sobre a ocupação de São Paulo pelo PCC.

(O PCC controla as cadeias de São Paulo. Dessa vez, em maio de 2006, o PCC controlou a cidade propriamente dita.)

Se ganhar o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, quem deveria receber a estatueta seria Gilberto Alckmin (não confundir com Geraldo NunKassab), o governador tucano que anunciou o fim do PCC.

Para encerrar de vez a discussão sobre a falência política tucana, no maior Estado “por enquanto…” brasileiro – São Paulo -, vem aí outra bofetada nos paulistas e um alerta ao resto dos brasileiros.

O filme indicado pelo Brasil para concorrer ao Oscar 2010 é “Salve Geral – O Filme”, que mostra as mazelas de 16 anos de administração tucana, sendo que nestes 2 últimos anos se distancia da sociedade carente “periférica”.

E eu pertenço a ela. Essa administração entrega de vez os jovens ao narcotráfico.

A parceria e Estado e PCC

Na verdade, o sistema prisional paulista tem sido uma grande dor de cabeça para os sucessivos governos do PSDB no Estado. Ou seja, se analisarmos com cuidado, o percurso das políticas sociais implantadas na gestão do sistema prisional paulistas verá que não houve nenhum avanço até os dias de hoje, sobretudo em São Paulo.

O PCC é o Logístico empresarial do crime somado ao abandono do Estado. Ou seja, parte do sucesso tático e logístico do PCC ocorre porque o Estado perdeu o controle e a dinâmica prisional, em fazer valer princípios fundamentais de respeito à integridade física dos indivíduos presos, permitindo que grupos criminosos imponham uma ordem interna sobre a massa de presos Na verdade o PCC arrecada mais de R$ 100 mil com extorsão dentro e fora dos Presídios.

O Partido faz da população carcerária, pobre e miserável reféns com aval do Estado, cuja política Penitenciária é feita a base de acordos com os chamados “Pilotos” que comandam as prisões do Estado. Na verdade, o estado não tem mais o controle efetivo da maioria das prisões sob sua responsabilidade, conseguindo assegurar a paz interna somente pela delegação do dia-a-dia prisional às lideranças desses grupos criminosos. O acordo entre Diretoria e facção criminosa é uma forma social, legalmente aceita dentro das instituições do estado.

Não é segredo para ninguém, principalmente para quem trabalha no sistema prisional paulista que a próprio Sap junto com a Diretoria de alguns Presídios estimulam liderança dentro da própria unidade. Ou seja, estimula os chamados “pilotos” como também funcionário corrupto, pois estes possuem capacidade de liderança e negociação. O que se observa, é uma aproximação obtida mediante conhecimento aproximação de Muitos desses líderes de facção junto com alguns diretores e funcionários já se conheciam “de outras caminhadas” no passado

Contudo, vigora nas cadeias um pacto tácito de não-agressão entre a secretaria da administração penitenciária e o pcc para evitar que haja rebeliões nas unidades. Há também acordos secretos entre líderes da facção e os chamados funcionários “batizados” onde há troca de favores.

Apesar de toda crítica que se faz, já há algum tempo, o sistema prisional Paulista, é um dos que mais cresce no Brasil. Ou seja, o sistema só tem se expandido sem qualquer limite ou critério, sobretudo no Oeste Paulista onde se concentra grandes partes das Penitenciarias.

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