A operação montada ontem pela PF de São Paulo para cumprir os mandados de busca e apreensão parou a rua Augusto Severo, no centro da cidade.
Em dois prédios dessa rua, os policiais detiveram 40 imigrantes chineses (entre eles pelo menos três crianças), que foram levados para a sede da PF. Integrantes da comunidade afirmam que cerca de cem pessoas foram conduzidas em pelo menos dois ônibus até a PF.
Grande parte dos imigrantes, a maioria vendedores na região da rua 25 de Março -centro de comércio popular em São Paulo-, estava em situação regular e foi liberada durante o dia.
Os ilegais terão até oito dias para regularizar a sua condição, caso contrário terão de deixar o país. Até o início da noite de ontem, um grupo de aproximadamente 20 chineses permanecia no auditório da PF aguardando averiguação de documentos.
Zhu Ming Wen, conhecido como Tony, foi um dos dois presos em São Paulo. No mandado de prisão, Zhu é apontado como chefe de uma quadrilha internacional de tráfico de pessoas. Integrantes da comunidade, no entanto, disseram que a prisão foi decretada por posse de produtos sem nota fiscal.
Segundo um homem identificado apenas como Ronaldo, intérprete de Zhu junto às autoridades policiais, essa era a única acusação sobre ele. A PF não informou se a situação no país dos dois presos é irregular.
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