Único responsável pelo policiamento do distrito de Frutal do Campo, na cidade de Cândido Mota, o cabo Jorge Rodrigues dos Santos, 47, procura atendimento médico, advogado, carteira de identidade, trabalho e cesta básica para os moradores da região.
Para ele, "a polícia não está aqui só para a segurança". "Fazendo isso [trabalho social], evito que o crime aconteça", disse o policial.
Há nove anos trabalhando no mesmo posto -a média na área urbana é de três anos-, o policial afirma que a convivência com os moradores da região não diminui sua autoridade.
"Tem que saber separar. Respeito os moradores nas suas funções e eles têm de respeitar a minha", afirmou.
Para o sociólogo Orlando Pinto de Miranda, que defende o modelo de segurança comunitária, o atendimento social ajuda a corporação a recuperar sua imagem e conseguir a colaboração e a confiança dos moradores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário